PROVID REPRESENTA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL EM REUNIÃO COM GDF -TRATATIVAS PARA INAUGURAÇÃO DA CASA DA MULHER BRASILEIRA

                O Capitão Odorico e Sargento Camarano da Coordenação geral do PROVID, bem como o Subtenente Antoniel da seção de projetos do CPCDH, representaram a PMDF na reunião do GDF com representantes do Sistema de Justiça e de Segurança Pública, ocorrido no dia 09 de abril (quinta-feira) no Anexo do Palácio do Buriti, tendo como objetivo as discussões relacionadas ao fluxo e protocolos de serviços que funcionarão na Casa da Mulher Brasileira.

                A inauguração da Casa da Mulher Brasileira está prevista para o próximo dia 22 de abril, objetivando concretizar uma das propostas do projeto da Secretaria de Política Públicas para Mulheres da Presidência da República, de ampliar os serviços públicos para as mulheres em situação de violência doméstica.

                O evento foi presidido pela senhora Rosane Ribeiro Nogueira, Secretária da Secretaria de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh) do GDF.

 

PROVID e Rede Social de Samambaia realizam encontro no 11º BPM.

No dia 07 de abril (terça-feira), o policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica – PROVID do 11º BPM, coordenou a 3ª Reunião da Rede Social de Samambaia que aconteceu nas dependências do Batalhão e contou com cerca de 40 participantes, dentre agentes sociais, lideranças comunitárias, populares e integrantes de órgãos e instituições governamentais, tais como NAFAVD, CAPSad, CAPS III, CRAS, CREAS, UAMA, Conselhos Tutelares, Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher, Centros de Ensino, PAV, etc.

O Cabo Porto Dias e o CB Gilberto Alves, integrantes do PROVID do 11º BPM, realizaram uma apresentação sobre o Mapa de Homicídios de Mulheres no Brasil e trataram da atuação no enfrentamento à violência doméstica através do PROVID na cidade de Samambaia e outras regiões administrativas.

 

 

Em 30 anos, 1980 e 2010, foram assassinadas no país mais de 92 mil mulheres, sendo 43.700 mil só na última década, que representa um aumento de 230%, mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país. (WAISELFISZ, 2012).

Este dado alarmante relaciona-se diretamente com a Violência Doméstica, pois cerca de 68,8% destes feminicídos ocorreram na residência das vítimas, que tinham entre 20 e 49 anos de idade, e 65% deles foram cometidos por seus ex-parceiros.

Mesmo com toda a importância da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), que muito tem contribuído para a defesa e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica, os indicadores da violência continuam a crescer, inclusive o número de feminícidios.

Isto mostra o quanto é importante a união entre o poder público e a sociedade civil, a fim de que possamos avançar ainda mais na consolidação da proteção às vítimas de violência doméstica.

A Violência Doméstica é um fenômeno complexo que merece atenção não apenas das autoridades de segurança pública, mas de toda a Rede de apoio que devem demandar os serviços disponíveis nas políticas públicas. Neste sentido, o PROVID insere-se nestas ações tonando-se referência de policiamento humanizado, com foco na problemática e uma ação ostensivo-operacional que diminui a sensação de impunidade, freando o impulso violento do agressor e reorientando a família na busca das soluções dos problemas vivenciados.

 

 

 

Também participaram da reunião as Sargentos Silésia e Valéria e Cabos Sandra e Gilberto, também integrantes do PROVID-11ºBPM.

 

 

 

 

 

Reunião do Policiamento PROVID com o Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública de São Sebastião - DF.

Na tarde do dia 30/03 (segunda-feira), O Centro de Polícia Comunitária e Direitos Humanos – CPCDH, foi convidado para apresentar o policiamento de Prevenção Orientado a Violência Doméstica - PROVID no auditório do Fórum Desembargador Everards Mota e Matos, localizado em São Sebastião – DF.

O palestra foi realizada pelo Capitão Odorico, coordenador do policiamento, tendo participado também do evento a Doutora Fabiana Perillo de Farias, Juíza de Direito de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Sebastião, a Defensora Pública Márcia Domingos e Sá - Coordenadora do Núcleo de Assistência Jurídica de São Sebastião, os representantes da Promotoria de Justiça Especial Criminal e de Defesa da Mulher em situação de Violência Doméstica e Familiar, Promotor Mauricio Saliba Alves Branco e Promotora Andrea Cirineo Sacco, o Senhor Miguel representante do Serviço de Assessoramento aos Juízos Criminais – SERAV, senhora Juliana Chefe do Cartório Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, além dos seguintes policiais militares: Cabo Gmayeel do núcleo técnico, Sargento Alziro e soldado  calazan do PROVID/21º Batalhão.

 

 

 

O evento teve como principal escopo apresentar as ações desenvolvidas pelo policiamento PROVID, além de fortalecer a integração operacional com o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e outros órgãos envolvidos no enfrentamento da violência doméstica, objetivando otimizar as intervenções junto às famílias, de forma que as vítimas recebam a atenção e o cuidado necessários do Estado para sua proteção e a de seus familiares.

 

 

Apresentação do Policiamento PROVID aos Comandantes de Unidades.

Ocorreu na manhã do dia 30/03 (segunda-feira), no auditório do QCG/PMDF, a reunião presidida pelo chefe do Departamento Operacional – DOP, senhor Coronel LEMOS, envolvendo a participação de diversos Chefes, Diretores e Comandantes de policiamento regionais, bem como de todos os Comandantes das unidades operacionais da PMDF.

Na ocasião, o Capitão ODORICO do Centro de Policia Comunitária e Direitos Humanos – CPCDH, apresentou a todos (as) presentes o policiamento de Prevenção Orientado a Violência Doméstica - PROVID.

 

O Coronel LEMOS enalteceu a importância do policiamento PROVID e rogou aos comandantes de unidades de área que se empenhassem na implementação do policiamento em suas respectivas unidades.

Durante a apresentação alguns comandantes externaram experiências favoráveis quanto o reconhecimento da comunidade em virtude da realização do policiamento, entre eles o Tenente Coronel ROJAS, comandante do 2º BPM, e o Tenente Coronel WILIAM comandante do BPMA (ex comandante do 26º BPM).

 

 

Na ocasião o Capitão enfatizou que a atividade policial integrada a rede de apoio é extremamente importante para reduzir os índices de violência doméstica no DF, bem como reduzir a “sensação de insegurança” em decorrência da reconhecimento e qualidade do atendimento policial.

Policial do PROVID participa de Workshop Internacional sobre Violência Doméstica contra Mulher

Nos dias 25, 26 e 27/03, dezenas de profissionais do Sistema de Justiça e da rede de atendimento estiveram reunidos em São Paulo debatendo os desafios cotidianos para efetivação da Lei Maria da Penha (11.340/2006) e construindo caminhos para superá-los.

 

O Workshop Internacional Violência contra a Mulher, Parceria Avon Foundation/Vital Voices pelo fim da violência doméstica é resultado de uma iniciativa inovadora internacional que foi cuidadosamente adaptada à realidade brasileira e acontece agora pela primeira vez no País.

 

O evento reuniu 55 representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Segurança Pública e profissionais dos serviços públicos de saúde e assistência psicossocial e da sociedade civil que atuam diretamente no acolhimento, proteção, investigação e julgamento de casos de violência doméstica e familiar contra mulheres.

 

Dentre os pontos debatidos pelos participantes, houve destaque para a importância de se criar e manter uma rede de serviços sempre disponível e integrada entre todos aqueles envolvidos e a necessidade de que todos os profissionais devem compreender o contexto complexo que envolvem a violência doméstica contra mulher, buscando atuar isento de estereótipos e pré-julgamento.

 

No que tange a atividade policial, ressaltou-se a importância do primeiro contato com a vítima ser feito de maneira a não revitimizá-la, tratou-se também da coleta de provas para um futuro processo judicial (fotos, relato de envolvidos e testemunhas, testemunho do policial...).

 

O DF foi representado por membros do MPDFT, TJDFT, PCDF, Defensoria Pública do DF e PMDF.

 

 

INTEGRANTES DO POLICIAMENTO PROVID DO 11º BPM – SAMAMBAIA PARTICIPAM DO CICLO DE DEBATES: VIOLÊNCIA SIMBÓLICA CONTRA MULHERES, POSSIBILIDADES E DIFICULDADES NO ATENDIMENTO.

            A capacitação permanente envolvendo a participação de policiais militares é extremamente necessária, motivo pelo qual as Sargentos Silésia e Valéria, bem como o Cabo Gilberto, integrantes do policiamento PROVID do 11º BPM (Samambaia) participaram do ciclo de debates que ocorreu nos dias 26 e 27 de março.

          

      O referido evento foi realizado na sede da Promotoria de Justiça de Samambaia, tendo a participação dos policiais que contribuíram sobremaneira para a quebra de preconceitos e estereótipos existentes em desfavor da Corporação, além de fortalecer as ações desenvolvidas pelo policiamento PROVID na rede de enfrentamento à violência doméstica.

O evento iniciou com a fala da palestrante Dr.ª Soraya Fleischer, antropóloga da Universidade de Brasília, que convidou todos participantes do ciclo para que, a partir de sua fala sobre os problemas enfrentados e a violência simbólica presente no Serviço de Saúde Pública e Privada, todos fossem fazendo comparações com as instituições às quais pertenciam identificando semelhanças.

Na concepção do Cabo Porto, integrante do policiamento PROVID do 11º BPM de Samambaia, fazendo um paralelo com a PMDF, ao refletir em relação à fala da palestrante é a de que, se no sistema de saúde a linguagem tantas vezes distancia, desorienta e causa confusão, os problemas de comunicação também afetam o segmento de segurança pública.

A Dr.ª Glaucia Diniz, psicóloga do Núcleo de Violência Doméstica da Universidade de Brasília, ressaltou que a violência simbólica é a matriz das outras violências. Asseverando que desde cedo somos iniciados no sofrimento causado pela violência simbólica. Há relatos de mães grávidas que sofreram violência e suas crianças manifestaram reações semelhantes à do medo, dentro do útero, e mais tarde desenvolveram adoecimento psíquico diante de situações de desamparado. A exposição contínua a cenas de violência causa danos Neurológicos, Metabólicos e Hormonais que agirão por toda a vida.