quarta-feira, 1 de abril de 2015

INTEGRANTES DO POLICIAMENTO PROVID DO 11º BPM – SAMAMBAIA PARTICIPAM DO CICLO DE DEBATES: VIOLÊNCIA SIMBÓLICA CONTRA MULHERES, POSSIBILIDADES E DIFICULDADES NO ATENDIMENTO.


            A capacitação permanente envolvendo a participação de policiais militares é extremamente necessária, motivo pelo qual as Sargentos Silésia e Valéria, bem como o Cabo Gilberto, integrantes do policiamento PROVID do 11º BPM (Samambaia) participaram do ciclo de debates que ocorreu nos dias 26 e 27 de março.




          
      O referido evento foi realizado na sede da Promotoria de Justiça de Samambaia, tendo a participação dos policiais que contribuíram sobremaneira para a quebra de preconceitos e estereótipos existentes em desfavor da Corporação, além de fortalecer as ações desenvolvidas pelo policiamento PROVID na rede de enfrentamento à violência doméstica.

O evento iniciou com a fala da palestrante Dr.ª Soraya Fleischer, antropóloga da Universidade de Brasília, que convidou todos participantes do ciclo para que, a partir de sua fala sobre os problemas enfrentados e a violência simbólica presente no Serviço de Saúde Pública e Privada, todos fossem fazendo comparações com as instituições às quais pertenciam identificando semelhanças.



Na concepção do Cabo Porto, integrante do policiamento PROVID do 11º BPM de Samambaia, fazendo um paralelo com a PMDF, ao refletir em relação à fala da palestrante é a de que, se no sistema de saúde a linguagem tantas vezes distancia, desorienta e causa confusão, os problemas de comunicação também afetam o segmento de segurança pública.

A Dr.ª Glaucia Diniz, psicóloga do Núcleo de Violência Doméstica da Universidade de Brasília, ressaltou que a violência simbólica é a matriz das outras violências. Asseverando que desde cedo somos iniciados no sofrimento causado pela violência simbólica. Há relatos de mães grávidas que sofreram violência e suas crianças manifestaram reações semelhantes à do medo, dentro do útero, e mais tarde desenvolveram adoecimento psíquico diante de situações de desamparado. A exposição contínua a cenas de violência causa danos Neurológicos, Metabólicos e Hormonais que agirão por toda a vida.



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